JOVENS NO TRÂNSITO

20-05-2010 22:40

 

No trânsito muitas vidas são perdidas diariamente. Lamentavelmente à imprudência ainda domina a maioria das pessoas. Muitos jovens consideram a obtenção da Carteira de Habilitação como um ritual de passagem para a vida adulta e que lhe dará direito de participar ativamente da sociedade. Os jovem tem consciência de que são imprudentes no trânsito, mas não se consideram peça importante na redução dos acidentes, pois acreditam ser indestrutível. As autoridades pouca coisa tem feito para tomar alguma providência concreta que vise diminuirmos esses números, que podem chegar a 200 vidas todos os dias.

Muitos jovens infelizmente, se sentem armados a partir do momento em que estão conduzindo veiculos motorizado. O excesso de auto-confiança faz com que acreditem que nada de ruim vai lhes acontecer, trazendo a certeza de que possuim super-poderes à direção de um veículo.

No Brasil, o trauma causado com acidentes de trânsito é a segunda causa de mortes, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Quem é o responsável pelas tragédias: Todos. Toda a sociedade é responsável por esta "cultura" que mata milhares de pessoas todos os anos no Brasil. As montadoras, as revendedoras, as agencias de publicidade, os meios de comunicação e as autoridades.

O que fazer: É preciso ter humildade para compreender que todos precisam estar juntos para resolver estes problemas. Não podemos mais continuar a colocar a culpa no “outro”. Eu preciso fazer a minha parte, e exigir que os outros cumpram a sua também.

Não adianta acreditarmos que vamos achar uma formula milagrosa para resolver o problema. Precisamos envolver a família, a sociedade, a escola, a iniciativa privada, o governo, os meios de comunicação e o cidadão, para abordar os problemas e achar uma solução.

A educação para o trânsito deve ser permanente, com campanhas educativas eficazes, blitz e policiamento para punir os infratores.

Precisamos restabelecer a ordem natural da vida, onde os filhos deveriam enterram os pais. Portanto se não encontrarmos uma solução urgente, vamos continuar a receber nossos filhos em caixões fechados, e aí, só nos restará o sofrimento da dor, da perda, pois sabemos que eles fazem parte do grupo mais vulnerável e de maior exposição ao risco de morte em acidentes e, infelizmente, pouco temos feito para mudar este quadro.

 

Autor: Anacleto Basso

Site: www.anacletobasso.com.br/


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